quarta-feira, 17 de junho de 2015

ALERTA E PEDIDO PARA OS PAIS!

Este post foi baseado em um outro chamado "One thing every parent need to stop doing", de Kathryn Withaker. Você pode ver o post original acessando este link:http://teamwhitaker.org/2015/06/the-one-thing-every-parent-needs-to-stop-doing/

Esta é uma reflexão sobre a atitude dos pais (eu incluída) com relação as roupas e atitudes de nossos filhos, principalmente os adolescentes. 

Nós pais precisamos parar de delegar nosso papel de educadores, acreditando que nossos filhos conseguirão resolver tudo sozinhos.

Confiamos um pouco demais nos pais dos amigos e conhecidos de nossos filhos. Nós cedemos em comprar aquela  roupa porque nossa filha está implorando. Implorando. Então, encolhemos os ombros e compramos de qualquer forma.  Nós damos o celular mais equipado e mais moderno porque,,, por que não? Internet ilimitada e sem censura? Nosso filho tem uma conta no Instagram e nós não nos preocupamos nem mesmo em checar as fotos que ele é marcado, porque certamente seus amigos não postariam nada tão inapropriado. Certo?

Nosso lar é um lar amoroso e com uma educação baseada na lógica. Se fizer uma má escolha, você arcará com as consequências. Mas se eu não estou me preocupando nem mesmo em checar as más escolhas, então por que me preocupar com as consequências?

Vejamos um exemplo. Um menino de 13 anos vai a uma festinha  de aniversário, onde tem pista de dança, com as músicas "modernas". Como as meninas estão vestidas? Mini-shorts, mini-blusas, super decotes, salto alto... E as danças? Mais parece um filme pornográfico com roupas... E é claro, todos tiram fotos e postam no Instagram e Facebook.

Mães. Pais. Isto não está certo. Vamos ensinar nossas meninas que o mais sexy não é o mais modesto. Faça com que ela apague aquelas fotos. Ensine-as que é mais elegante ser uma menina que se veste e se porta com respeito, do que a mais badalada, ou assanhada.

O que mais me perturba é que essas meninas tem uma mãe ou pai (na maioria das vezes) que compraram aquele tipo de roupa para elas. Por que temos tanta dificuldade em ensinar a nossos filhos sobre modéstia, decência e idade apropriada para fazer certas coisas?

E os meninos? Agora tem um linguajar cada vez mais vulgar para aparecerem legais, ou na moda. São arrogantes e agressivos e ainda colocam tudo no Facebook! Pais, ensinem seus filhos a mostrarem respeito. Mães, se eles fazem isso com você, por que respeitariam qualquer outra mulher no planeta? Começa com você.

Parem de dizer a si mesmas que isso é uma fase, que ele é apenas um adolescente, e que vai passar. Quando o desrespeito acontecer (e acredite, vai acontecer), enfrente com cabeça erguida e de uma forma firme, abra mão de seu papel de educadora. Logo logo, quando precisar ter as conversas importantes, você não terá qualquer autoridade.

Agora vamos falar um pouco dos "pré-adolescentes". Crianças de 9, 10 anos. Eles já querem namorar!  Os meninos estão "pedindo em namoro" e sofrendo com rejeição. As meninas já estão sendo pressionadas pelas amigas para "aceitar" como namorados, dizendo que "só vai mudar o nome, de amigo pra namorado..."

MÃES! PAIS! Aqui uma novidade. Nesta idade, nossos filhos não sabem, não podem saber o significado de namorar. Procurar por uma esposa no ensino fundamental não devia nem estar no radar de nossos filhos. Ver o Campeonato Brasileiro, brincar de figurinha, jogar bola e principalmente ter muitos amigos. Isto deveria ser a preocupação de meu filho. O namoro virá. Mas não sem respeito. Não sem comunicação. E não sem um relacionamento saudável entre pais e filhos.

Eu vejo muitos pais não se importarem. Falam "é assim o mundo hoje" ou "ah, isso passa". E é isso que nos traz problemas. E é assim que perdemos nossos filhos. Eu não sei você, mas eu não vou desistir da minha moralidade, da santidade deles e de sua alegria para os caminhos do mundo.

Eu acho que temos tanto medo de colocar limites, de dizer não, de ter uma conversa difícil porque temos medo da reação. Você sabe o que penso? Adolescentes querem ser amados. Eles querem ser ouvidos e querem alguém para cuidar deles. Eles podem te achar louca, mas coloque limite do mesmo jeito. Diga não do mesmo jeito. Tenha a conversa difícil do mesmo jeito.

Nós devemos aos nossos filhos permanecermos ligados. Perguntar as perguntas difíceis e estar preparados para as respostas difíceis. Perceber que não temos tudo resolvido, mas desistir não significa que estamos apenas desistindo da situação - estamos falhando com nossos filhos.

Eles valem mais que isso. 

crédito da foto: photopin.com

terça-feira, 9 de junho de 2015

FIDELIDADE ÀS PROMESSAS MATRIMONIAIS

O uso de contraceptivos representa uma negativa frente à fertilidade do casal e esta negativa afeta as promessas matrimonias, ou seja, aquelas promessas feitas no altar no dia do casamento, onde o casal promete ser fiel um ao outro até a morte e promete receber os filhos que Deus quiser enviar e educá-los com amor. 

Vejamos como isso se dá, analisando a relação sexual com contraceptivos: [1].

Liberdade. O conceito de "liberdade sexual" pode ser entendido como a licença para ter relações sexuais sem nunca precisar dizer não. A relação sexual está disponível quando e como a pessoa quiser (isso é exatamente o que a contracepção permite). Todavia apenas aqueles que conseguem dizer não ao sexo (apenas aqueles que podem se abster) demonstram que quando eles dizem sim, eles o fazem livremente. Contracepção, promovida em nome da "liberdade sexual", atualmente cria uma escravidão autoimposta. Ela cria uma cultura de pessoas incapazes de dizer não a seus hormônios.

Totalidade. Não existe uma entrega total ao outro se, no ato sexual, reservamos parte de nós mesmos ao nosso cônjuge. Isso inclui nossa fertilidade. Relação sexual com contracepção contradiz a "linguagem do amor" ao dizer: "Eu me dou a você, exceto minha fertilidade. Eu recebo tudo de você, exceto sua fertilidade."
A escolha em reter a própria fertilidade durante a relação sexual, ou recusar a recebê-la como um presente do cônjuge, é uma contradição da profunda essência do amor conjugal bem no momento em que ele deveria encontrar sua mais sincera expressão.

Fidelidade. Ser fiel ao cônjuge não significa apenas não cometer adultério, seja ele físico ou na fantasia. Fidelidade significa permanecer firme nas promessas feitas diante do altar, não importando o quanto de sacrifício possa ser exigido. Casais que esterilizam seus atos sexuais consciente ou inconscientemente decidiram que a fidelidade a suas promessas matrimoniais é muito exigente. Consciente ou inconscientemente eles escolhem ser infiéis a estas promessas.

Não é possível separar o seu esposo ou a sua esposa de sua fertilidade. O corpo expressa a pessoa. Rejeitar a fertilidade de seu cônjuge é rejeitar o seu cônjuge. O verdadeiro amor esponsal exige uma entrega total.



[1] WEST, Christopher. Good News About Sex & Marriage - Answers to your honest questions about Catholic Teaching", Ed. Servant Books, tradução livre da autora.
créditos da foto: photopin.com

quarta-feira, 3 de junho de 2015

MÉDICA GINECOLOGISTA ADOTA O PLANEJAMENTO NATURAL FAMILIAR E DIZ NÃO AOS CONTRACEPTIVOS

Hoje compartilho o testemunho da Dra. Elizabeth Cox, médica ginecologista americana, que decidiu adotar em sua vida e em seu consultório o Planejamento Natural Familiar, abolindo de vez os contraceptivos. A história original pode ser vista no link http://fiatwomenshealth.com/2015/05/obgyn-doctor-embraces-natural-family-planning-says-no-to-contraception/#comment-64
A Dra. Elizabeth Cox encontrou uma nova mensagem de amor em sua vocação como médica que provê a saúde das mulheres.
“O que me inspira todos os dias é quando encontro as mulheres e posso ensinar a elas a beleza sobre quem elas são", diz ela sobre seu papel como ginecologista e instrutora do PNF.
Elizabeth mora em Wichita, Kansas, EUA e pratica a ginecologia desde 2007. Ela recentemente completou sua educação como médica consultora no Creighton Model Fertility Care System e NaPro Technology (Natural Procreative Technology).
Até o ano passado, Elizabeth tinha o que ela chama de "mentalidade contraceptiva". Somente quando ela experimentou os efeitos maléficos desta mentalidade em sua própria vida e nas vidas de suas pacientes é que ela começou a questionar e finalmente entender o que a Igreja Católica ensina. Esta busca da verdade a levou a uma conversão bela e inspiradora que refletiu em grandes mudanças em sua vocação como provedora da saúde da mulher.
 “Nós todos recebemos sinais,” diz Elizabeth. “Até escolhermos pegar uma estrada diferente, ou sermos abertos a isso, nós perderemos todos eles."  (…)
Depois da faculdade de medicina, ela conheceu seu marido Michael. Os efeitos de sua atitude feminista teve impacto em seu casamento. Elizabeth admite que tinha uma mentalidade em seu subconsciente de pensar em termos de "eu" ao invés de "nós". Isto causou stress em seu relacionamento e a compeliu buscar por mudanças.
Ao mesmo tempo, (…) ela via as várias instâncias da dor que as mulheres experimentam por causa, do que agora ela sabe, o mal causado pela mentalidade contraceptiva em seus relacionamentos. "Eu podia sentir a dor e a confusão que as mulheres tinham", ela explica.
Pacientes que eram casadas, pedindo exames para chegar DST (doenças sexualmente transmissíveis), ou pacientes i contavam que estavam se divorciando. Algumas compartilhavam que haviam perdido o desejo por seu esposos. "Eu comecei a me questionar se realmente estava ajudando estas mulheres."
Elizabeth sabia que Deus era a resposta. Ela mergulhou em informações obre o matrimônio, amor e intimidade. (...) Quanto mais ela lia, a comunicação em seu próprio matrimônio começou a melhorar. "Nós estávamos aprendendo a ver a integridade (e dignidade) um do outro", ela diz.
Isso acabou refletindo em seu trabalho. Ela começou a falar mais para suas pacientes sobre amor, fé e perdão em seus próprios relacionamentos e casamentos. Neste ponto, ela começou a "ver os sinais", mas ela ainda iria descobrir o efeito de bola de neve da mentalidade contraceptiva nas mulheres, matrimônios, famílias e sociedade.
Depois de meses de pesquisa contínua, uma catálise aconteceu quando ela viu um vídeo de um padre explicando o Capítulo 5 da Carta aos Efésios. Ele foi capaz de esclarecer e colocar em palavras o porquê o matrimônio é um sacramento e o que é o amor sacramental.  
Ouvi-lo explicar como o amor do marido pela esposa deve ser igual ao amor de Cristo pela Igreja a comoveu profundamente. Juntamente com as leituras de autores como  Jason Everett, Christopher West, e Janet Smith, a mente de Elizabeth vagarosamente se abriu para a verdade. (...)
Elizabeth chegou num o momento decisivo e ela precisava compartilhar o que havia aprendido e o que estava pensando com seu marido. Uma noite, ela se abriu e contou tudo para ele.
A verdade é que ela não tinha certeza se poderia continuar sendo ginecologista. Michael estava surpreso e sugeriu que eles mudassem para algum lugar onde as pessoas a entenderiam e ela pudesse praticar a ginecologia sem prescrever contraceptivos. Elizabeth estava com medo de perder tudo, inclusive perder tudo o que eles conseguiram. Ela sabia que não queria deixar Wichita. (...)
Depois de muita pesquisa, ela encontrou o Instituto Papa Paulo VI em Nebraska. (...) Ela decidiu participar da conferência Love and Life em novembro (2014) e seu coração se converteu completamente. Ela foi capaz de colocar a dor e sofrimento que ela estava  vendo em suas pacientes em palavras. A Encíclica Humanae Vitae do Papa Paulo VI explicava perfeitamente o que ela estava testemunhando. "Tudo o que estava sentindo e vendo e tentando entender - eu finalmente aprendi o que era e como explicar." (...)
Depois de ouvir os padres e teólogos Elizabeth entendeu os ensinamentos de João Paulo II sobre a Teologia do Corpo e saiu da conferência com a certeza de que ela jamais prescreveria contraceptivos novamente.
A conferência teve um grande impacto na missão de Elizabeth como ginecologista. Ela começou a promover a dignidade da mulher enquanto as encorajava a se ver como corpo e alma. (...)
Elizabeth começou a contar a suas pacientes que ela não mais prescreveria anticoncepcionais. "Plantei muitas sementes, mudei muitos corações em conversas de 10 minutos. Algumas mulheres choravam. Outras não estavam prontas para a mensagem. Mas todos os dias alguém estava." (…)
Elizabeth geralmente fala para as  pessoas que ela "entrou nesse mundo que ela nem sabia que existia". E ele é tão belo.
Por causa de muitas coisas que estavam acontecendo no consultório, ela foi capaz de fazer essas mudanças sem muita oposição de seus colegas. Entretanto, alguns dias depois que voltou de seu segundo treinamento, os sócios pediram uma reunião para discutir sobre o Planejamento Natural Familiar e a Tecnologia NaPro.
Nessa reunião, Elizabeth apresentou o que ela havia aprendido para os outros médicos. Ela tentou alcançá-los intelectualmente, mas ela percebeu que eles não estavam abertos para o que ela tinha a dizer.
Infelizmente, poucos dias depois dessa reunião (…) eles votaram por sua saída da clínica. Agora, para continuar a praticar a ginecologia em Wichita, ela precisará pagar uma taxa muito alta.
Atualmente, Elizabeth e sua família esperam poder continuar em Wichita, mas estão abertos para ir onde Deus os chamar. Sua missão é "verdadeiramente entender o que significa amar o seu vizinho e a si mesmo." Ela diz que é capaz de fazer o que está fazendo porque ela viu a destruição que a mentalidade contraceptiva causou não apenas em sua vida mas como ela destrói a fundação do amor de Deus nos vínculos de todos os matrimônios e relacionamentos.
Ela admite que se alguém tivesse dito isso para ela no passado, ela r teria ouvido. Ela literalmente precisou ver em sua própria vida e na vida de suas pacientes. (...)
“Eu não sou teóloga, filósofa, cientista social ou orador motivacional. Mas depois de  prover cuidados com a saúde da mulher por anos, eu acho que tenho algo a dizer."Ela explica que algumas mulheres não querem ouvir sua mensagem, outras irão, e para algumas, pode ser a mensagem que elas não sabiam que estavam esperando por ouvir. (...)

imagem usada com autorização da Dra. Elizabeth Cox. Todos os direitos reservados.