Muita gente utiliza os métodos contraceptivos sem conhecimento de seus efeitos colaterais. Outros podem até saber de alguns, mas desconhecem a gravidade de outros. Elencaremos aqui alguns desses efeitos, salientando que infelizmente, muitos médicos, acabam por não orientar claramente principalmente as mulheres sobre os mesmos, ou minimizam sua importância.
Basta olhar a bula de qualquer pílula anticoncepcional para se estarrecer com os efeitos colaterais que ela pode causar: pressão alta, doenças do coração, coágulos, Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outros. Além disso, em 2007, a Organização Mundial da Saúde classificou a pílula anticoncepcional como estando no grupo 1 de substâncias cancerígenas[1].
E no que diz respeito à saúde emocional, apesar das mulheres que usam a pílula por razões contraceptivas estarem esperando uma melhora em sua vida sexual, pesquisas mostram que a pílula, na verdade, diminui o desejo sexual da mulher e pode causar o ganho de peso e depressão.
No tocante ao DIU (Dispositivo Intra Uterino), os efeitos colaterais podem ser os seguintes: agravar dores menstruais, facilitar o aparecimento de infecções intrauterinas, provocar períodos menstruais com abundância de sangramento, gravidez ectópica (fora do útero)
Já o DIU que contém hormônios, pode apresentar os seguintes efeitos colaterais: distúrbios no sistema imunológico (alergias), distúrbios psiquiátricos (depressão), distúrbios do sistema nervoso (dor de cabeça), distúrbios gastrointestinais (dor abdominal/pélvica, náusea), distúrbios cutâneos (acne), distúrbios músculo-esqueléticos (dor nas costas), distúrbios no sistema reprodutivo e mamas (aumento de sangramento, vulvovaginite e corrimento genital)[2]
A cirurgia de laqueadura de tubas uterinas também não é isenta de efeitos colaterais, tais como: complicações durante a cirurgia, síndrome pós-ligadura de tubas, que está associada a uma falta de fluxo sanguíneo para as tubas uterinas e que podem provocar uma interrupção nos níveis de progesterona. Os sintomas incluem: menopausa precoce, desequilíbrios hormonais, perda da libido, ganho de peso, fadiga crônica, dor no lado esquerdo ou direito do abdômen, depressão e ansiedade, mudanças de humor e perda de cabelo[3].
A vasectomia pode trazer os seguintes efeitos colaterais: fora o inchaço, infecção e sangramento, a outra problemática está na protuberância do escroto. Além de sangramento, inchaço ou infecção, um homem pode desenvolver tal condição após a cirurgia, formando o granuloma, que causa dor na genitália. Tal problemática evolui em consequência do esperma que vaza ao tecido [4]. Síndrome da Dor pós-Vasectomia, que pode ocorrer entre 5% a 33% dos casos (dependendo da intensidade da dor) e consiste em dor crônica persistente.
Há várias referências médicas mostrando fibrose testicular após a vasectomia. Esta complicação importante, não é caracterizada no processo de consentimento da vasectomia e tem implicações para a função testicular e andropausa precoce em homens vasectomizados. [5]
Os remédios são necessários quando algo do corpo não funciona bem, quando estamos doentes. As cirurgias servem para curar algo que não funciona direito e curar doenças. A fertilidade não é uma doença. Infertilidade é a doença que deve ser curada. A única coisa inteligente a se fazer quando existe uma necessidade honesta de regular a fertilidade é entender o desígnio de Deus para a fertilidade e trabalhar com ele. Isso é o que se refere o Planejamento Natural Familiar.
Como dizem muitos médicos ginecologistas: "Passamos os primeiros 15 anos da vida adulta da mulher prevenindo a gravidez e os outros 15 anos tentando fazer com que ela aconteça." Esse é o paradoxo dos nossos dias.
Os ensinamentos da Igreja contra a contracepção mostram um grande choque entre as forças do bem e do mal, entre a decisão fundamental do ser humano de amar ou não amar, de escolher a vida ou se opor a ela.
Conheço meus projetos sobre vocês - oráculo de Javé: são projetos de felicidade e não de sofrimento, para dar-lhes um futuro e uma esperança. (Jer 29,11)
[1]
http://monographs.iarc.fr/ENG/Monographs/vol91/mono91.pdf, acessado em 04.11.14
[2]
http://www.medicinanet.com.br/bula/detalhes/3457/reacoes_adversas_mirena.htm,
acessado em 09.11.14
[3]
http://elmaxilab.com/saude-e-bem-estar-artigo-3-6256.html, acessado em 09.11.14
[4]
http://www.conversadehomem.com.br/vasectomia-causa-impotencia-quais-efeitos-colaterais/,
acessado em 09.11.14
[5]
http://centrodeartigo.com/saude/artigo-3635.html, acessado em 09.11.14
crédito da foto: photopin.com
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