"Tal é o sonho de Deus para a sua dilecta
criatura: vê-la realizada na união de amor entre homem e mulher; feliz no
caminho comum, fecunda na doação recíproca” Papa Francisco
O Papa Francisco tem insistido
na beleza da família e no cuidado que devemos ter para que ela continue a ser a
célula base de nossa sociedade. Porém, atualmente ela se encontra ameaçada, e a
grande ameaça é a ideologia de gênero.
Mas o que é gênero? Atualmente o termo gênero
significa a "a realidade de que a situação e os papéis da mulher e
do homem são construções sociais sujeitas a mudança".
Ou seja, não existe um homem natural ou uma mulher natural; não há
conjunção de características ou de uma conduta exclusiva de um só sexo apenas,
nem sequer na vida psíquica.
Os proponentes desta
ideologia querem afirmar que as diferenças entre o homem e a mulher não
correspondem a uma natureza fixa que torne alguns seres humanos homens e, a
outros, mulheres. Pensam, além disso, que as diferenças de pensar, agir e
valorizar a si mesmos são produto da cultura de um país e de uma época
determinadas, que atribui a cada grupo de pessoas uma série de características
que se explicam pelas conveniências das estruturas sociais de certa sociedade.
Desta forma, cada um
deveria ter a “liberdade” para poder escolher se quer ser homem ou mulher, ou
até mesmo ambos, sem qualquer pressão social.
ORIGEM:
NEO MARXISMO
A
ideologia do gênero se baseia em uma interpretação neomarxista da História.
Começa com a afirmação de Marx de que toda a história é uma luta de classes, do
opressor contra o oprimido. A sociedade será totalmente reconstruída e surgirá
a sociedade sem classes, livre de conflitos, que assegurará a paz e a
prosperidade utópicas para todos.
Para
eles, a família é o palco principal da opressão, onde o homem oprimiria a
mulher e os filhos, por isso, a família precisa ser destruída através
eliminação da diferença dos sexos:"...para assegurar a eliminação das
classes sexuais requer que a classe subjugada (as mulheres) se levante em
revolução e apodere do controle da reprodução; se restaure à mulher a
propriedade sobre seus próprios corpos, como também o controle feminino da
fertilidade humana, incluindo tanto as novas tecnologias quanto todas as
instituições sociais de nascimento e cuidado das crianças. E assim (...)a meta
definitiva da revolução feminista deve ser igualmente - e diversamente do
primeiro movimento feminista - não só acabar com o privilégio masculino como
também com a própria distinção dos sexos: as diferenças genitais entre os seres
humanos já não importam culturalmente".
(Shulamith Firestone)
DIFERENÇA
= DESIGUALDADE E OPRESSÃO
Para os apaixonados
defensores da "nova perspectiva", não se devem fazer distinções
porque qualquer diferença é suspeita, má, ofensiva. Dizem ainda que toda
diferença entre o homem e a mulher é construção social e, por conseguinte,
precisa ser alterada. Buscam estabelecer uma igualdade total entre homem e
mulher sem considerar as naturais diferenças entre ambos, especialmente as
diferenças sexuais; mais ainda, relativizam a noção de sexo de tal maneira que,
segundo eles, não existiriam dois sexos, mas sim muitas "orientações
sexuais".
OBJETIVOS
* Total indiferença
entre homens e mulheres, pessoas polimorfas (assumem a forma que quiserem)
* Tornar o ser humano
solitário, sem vínculos, incapaz de relacionamentos, para que queira preencher
esse vazio existencial com o consumismo compulsivo
Para conseguirem estes
objetivos, possuem a seguinte agenda de ação:
1. As mulheres devem trabalhar fora de casa. O
trabalho doméstico e o cuidado dos filhos/marido é degradante. A mulher nunca
deve ser dependente do marido e para se realizar pessoalmente precisa ter uma
profissão remunerada.
"Pensamos que nenhuma mulher deveria possuir esta opção.
Não se deveria autorizar nenhuma mulher a ficar em casa para cuidar de seus
filhos. A sociedade deve ser totalmente diferente. As mulheres não devem ter
esta opção porque, se esta opção existir, muitas mulheres decidir-se-ão por
ela"
2.
Os direitos reprodutivos devem ser colocados integralmente nas mãos das
mulheres, com acesso a toda tecnologia para contracepção e o aborto.
3.
Acabar com a família constituída por homem, mulher e filhos, porque neste
esquema o homem é o opressor. A nova "família" seria constituída por
quaisquer pessoas que quisessem se juntar para dividirem o mesmo teto.
"(As
jovens feministas)... queriam a liberdade para desenhar suas famílias atuais e
futuras de várias formas, sem penalidades: amar a mulheres ou homens, ter
relações sexuais com uma pessoa por vez ou várias, viver com ou sem filhos, ter
filhos de uma forma artificial. Somente quando se puder inventar famílias de
todos os tipos - sem medo do ridículo o da autodepreciação - a mulher pode
esperar conseguir a individualidade genuína, mais que a categorização como
membros presos a uma classe de sexo/gênero" (Ellen Herman)
4. Completa liberdade
sexual, que inclui o direito à preferência sexual (direitos homoafetivos), como
novo “estilo de vida”. Inclui ainda serem válidos quaisquer tipos de
relacionamento sexual, não excluindo a pedofilia, o incesto e até as relações
sexuais com animais.
5.
A maternidade ocupa muito tempo das mulheres, que então não atuam fortemente na
vida pública, por isso o cuidado com os filhos precisa ser terceirizado,
através da escola em tempo integral, desde os primeiros meses de vida. Além
disso, a escola em tempo integral ajuda a diminuir ao máximo a influência da
família sobre a criança.
6.
Inclusão desta ideologia nas escolas, desde a mais tenra idade, para evitar que
as crianças possam adquirir uma mentalidade contrária. Abolição das festas
comemorativas dos "dia das mães" ou dos "dia do pais". O
estado deve cuidar da educação.
7.
Substituição dos termos pai, mãe, marido, esposa, por termos
"gênero-neutros" (genitor a, genitor b). Pleiteiam que não haja
diferenças de conduta nem responsabilidade entre o homem e a mulher na família.
Esta é a categoria dos "papéis socialmente construídos" a que tem
maior importância porque consideram que a experiência das relações
"sexo-específicas" na família são a principal causa do sistema de
classes "sexo/gêneros".
8.
Acabar com as religiões tradicionais, pois estas são uma invenção humana e as
religiões principais foram inventadas por homens para oprimir as mulheres. Por isso,
as feministas radicais postulam a reimagem de Deus como "Sophia": a
Sabedoria Feminina. Nesse sentido, as "teólogas do feminismo do
gênero" propõem descobrir e adorar não a Deus, mas a Deusa. Por exemplo,
Carol Christ, autodenominada "teóloga feminista do gênero", afirma o
seguinte:
"Uma mulher que faça eco da afirmação dramática de
Ntosake Shange: 'Encontrei Deus em mim mesma e a amei ferozmente', está
dizendo: 'O poder feminino é forte e criativo'. Está dizendo que o princípio
divino, o poder salvador e sustentador está nela mesma e que já não verá o
homem ou a figura masculina como salvador”.
O cristianismo é um
obstáculo ao estado totalitário porque sabe que é melhor obedecer antes a Deus
do que aos homens. Assim, se criarem uma lei contrária à lei natural, o cristão
irá desobedecer.
SÍNTESE:
Palavras de Simone de Beauvoir: "É fácil imaginar um mundo em que homens e mulheres sejam iguais,
pois é exatamente o que prometeu a revolução soviética: as mulheres, educadas e
formadas exatamente como os homens, trabalhariam nas mesmas condições e com os
mesmos salários; a liberdade erótica seria admitida pelos costumes, mas o ato
sexual já não seria considerado como um "serviço" que se remunera; a
mulher teria de assegurar outro modo de ganhar a vida; o casamento fundar-se-ia
num livre compromisso ao qual os esposos poderiam pôr termo quando quisessem; a
maternidade seria livre, isto é, autorizar-se-ia o controle da natalidade e o
aborto, que por sua parte daria a todas as mães e aos seus filhos exatamente os
mesmos direitos, estejam elas casadas ou não; as baixas por maternidade seriam
pagas pela coletividade, que tomaria a seu cargo as crianças, o que não
significa que elas seriam retiradas aos seus pais, mas que não seriam
abandonadas".
SINAIS DE ALERTA
Infelizmente esta ideologia ganha cada vez mais espaço em nossa
sociedade e pouco a pouco invade os lares, lançando suas sementes
principalmente na cabeça de crianças e jovens. As coisas são feitas de maneira
obscura, nada é falado "às claras", para serem mais facilmente
aceitas sem oposição das pessoas.
É o lobo em pele de cordeiro. Palavras como liberdade, tolerância, igualdade,
direitos reprodutivos, não discriminação, inclusão, são utilizadas para dar uma
aparência de coisa boa para esta ideologia. Os homossexuais estão sendo usados
pelos líderes desta ideologia, porém o regime totalitário que será implantado
através dela, já matou milhares de homossexuais.
O governo já está tentando criar leis que implementem oficialmente esta
ideologia nas escolas, porém, na prática ela já está bem enraizada em nossa
sociedade. Vejamos o que já é comumente aceito, inclusive em nossas próprias
famílias:
- a mulher tem que ser “independente” e buscar seu prazer a todo custo
- a mulher tem que ser “independente” e buscar seu prazer a todo custo
- o cuidado com a casa, os filhos e o marido é uma
situação “degradante” não sendo digna de uma mulher moderna;
- o
homossexualismo é uma atitude “natural” que deve ser estimulada e jamais pode
ser reprimida;
- o cuidado com
as crianças deve ser “terceirizado”, seja para babás ou escolas em período
integral, pois os pais devem estar “livres” para dedicarem-se à carreira
profissional ou a atividades mais prazerosas;
- levar a criança o quanto antes para a
escola, para apagar da humanidade a noção de direito natural. A escola dirá às
crianças o que é certo ou é errado.
- os pais entregam alegremente seus filhos
à escola, o quanto antes e por um período o quanto maior, para eles serem
modelados pelo estado. Isso tornará praticamente impossível a transmissão da fé
cristã. Acaba com a consciência da criança, deformando-a. Slogans do tipo
"Brasil uma pátria educadora" tem por trás esse ideal dos filhos
serem educados pelo estado
- se o casal fala que quer ter mais que dois filhos é
taxado de "louco", "irresponsável" e sofre vários tipos de
preconceitos
- família é hipnotizada pelos valores
econômicos: não abrir mão do status social. O maior valor do povo brasileiro é
o dinheiro. "É preferível dar todo o conforto para apenas dois filhos do
que viver de modo mais modesto com cinco filhos"
- o sexo deve
ser usado como instrumento de manipulação das pessoas, para obter vantagens ou
simplesmente para sentir o prazer pelo prazer, independente de suas
consequências.
É de conhecimento geral que se uma ideia é repetida muitas vezes e por
um período longo de tempo, por mais absurda que no início possa parecer, com o
tempo ela é aceita como uma “verdade” incontestável.
Portanto, é urgente a insurgência sobre o real absurdo que representa
esta ideologia, antes que ela consiga seu principal objetivo: destruir a
família e seus valores.
Salvai a Família, custe o que custar!
credito da foto: <a href="http://www.flickr.com/photos/29998366@N02/3333358025">Pro-abortusdemonstratie / Pro abortion demonstration</a> via <a href="http://photopin.com">photopin</a> <a href="https://www.flickr.com/commons/usage/">(license)</a>
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