Um amigo meu fez essa
pergunta no Facebook e gerou a maior polêmica, havendo todo tipo de resposta,
variando desde “tudo” até “nada”. E evidenciou para mim uma triste realidade:
grande parte das pessoas encara a questão do ser homem e ser mulher como uma
competição, para mostrar qual dos sexos é melhor que o outro.
Essa luta entre homens
e mulheres, para mostrar quem é “melhor”, começou nas últimas décadas, com o
avanço do feminismo que, para tentar valorizar a mulher, acabou querendo
igualar ao ser do homem, querendo fazer tudo o que o homem fazia, do jeito que
o homem fazia. Essa atitude, em alguns aspectos, pode ter até “forçado” os
homens a aceitarem que as mulheres poderiam fazer as mesmas coisas, porém,
causou uma grande confusão no relacionamento entre os sexos.
Antes dessa revolução,
cada um tinha o seu “reino”: a mulher era a rainha do lar, do cuidado com a
casa e com os filhos, responsável por criar o ambiente de família. Já o homem
era o rei do mundo exterior, do trabalho fora de casa, das conquistas materiais,
responsável por prover o sustento material da família.
O grande problema foi
que os homens, pelo fato de terem nas mãos o poder econômico, muitas vezes
abusavam dele e se sentiam “donos” de suas esposas, não valorizando
adequadamente o papel que elas tinham na dinâmica familiar. Algumas mulheres,
na tentativa de provarem que tinham valor, começaram a querer mostrar que
podiam também ser como os homens.
Aí que foi o grande
erro: ao invés de provarem que a mulher deveria ser valorizada por aquilo que
é, ou seja, um ser feminino, com características femininas e modo de fazer as
coisas feminino, passaram a desvalorizar tudo o que era próprio do feminino,
criando uma competição insana para ver quem era o melhor “homem”.
E agora, nós estamos
nessa triste situação de que a mulher não sabe o que significa ser mulher e o
homem não sabe o que significa ser homem, a família está desmoronando, a
sensação de insegurança é gigantesca, os níveis de depressão são altíssimos e
vivemos numa sociedade doente.
Para modificar isso, as
mulheres precisam reconquistar o lugar que abandonaram e os valores femininos
que elas mesmas desprezam. A mulher precisa se orgulhar de ser mulher, de saber
que ela é a pessoa mais qualificada para cuidar e educar seus próprios filhos e
de que seu valor não está em conquistar o mundo, mas em construir um lar
saudável e acolhedor. E de que ter um homem que a sustente e a proteja é uma
imensa prova de amor e não uma opressão.
E o homem, precisa
assumir seu papel de provedor e de cuidador, de apoio. Não ter medo de agir
como homem, sabendo que a mulher é sua colaboradora, porém não da parte
material, mas é responsável pelo cuidado com maior tesouro que vocês possuem,
os seus filhos.
É claro que a mulher pode trabalhar fora, principalmente se não tiver filhos pequenos. O problema não está no trabalho em si, mas na supervalorização do que é externo ao lar, em detrimento do trabalho dentro de casa. Porém, é necessário um cuidado para que é próprio do feminino seja valorizado também no ambiente de trabalho. Qualidades como a capacidade de criar um ambiente acolhedor, saber ouvir a opinião do outro, cuidar do mais fraco e debilitado, preocupar-se com os detalhes, devem ser cultivadas. Se a própria mulher não valoriza o que é feminino, ninguém mais vai valorizar.
A mulher não faz nada
melhor que o homem. O homem não faz nada melhor que a mulher. Cada um faz as
coisas de maneira diferente, nem melhor, nem pior. Cada um tem suas
características próprias, seu jeito de ser e fomos feitos para nos
complementarmos, e não para competirmos!
Excelente. Mas a razão disso acontecer nunca surgiu realmente das mulheres "oprimidas", mas sim dos socialistas que queriam transplantar a luta de classes para os gêneros, e gerar a ruptura do tecido social para a revolução.
ResponderExcluirExatamente. Por causa de alguns abusos por parte dos homens no tratamento das mulheres, estas foram convencidas de que eram "oprimidas" e precisariam se rebelar, trazendo a luta de classes (patrão x operário), para dentro de casa (homem x mulher). Uma tragédia.
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