Essa pergunta deveria sempre inquietar nossos corações, não no sentido de queremos controlar os pensamentos e ações de nossos filhos, mas para avaliarmos se realmente estamos cumprindo nossa tarefa como verdadeiros educadores.
Sabemos que a
influência do mundo na vida deles é muito grande, então é imprescindível que
nos preocupemos sempre em verificar como ele estão se posicionando frente aos
vários desafios do dia a dia, mesmo se ainda são pequenos. Podemos pensar que
por conviverem conosco em um lar católico, frequentarem a Igreja, eles “automaticamente” sabem
se posicionar sobre o que acreditamos ser certo ou errado, de acordo com nossa
fé.
Uma família católica praticante testemunha que foram surpreendidos, um
tempo atrás, em uma conversa com o filho de 14 anos em que ele não via qualquer
problema em incentivar um relacionamento homossexual entre amigos da sua idade.
Depois do choque inicial (que tentaram não demonstrar), começaram a questionar
o porquê ele pensava daquela forma e a resposta foi: “Ué, não pode? Mas não é
amor? Qual o problema?”
Eles perceberam que o filho genuinamente não entendia a razão dos pais não apoiarem um relacionamento
homossexual; não era aquela questão de adolescente querer enfrentar a opinião
dos pais. Simplesmente o meio em que ele vive, mesmo em uma escola católica, vê
tudo isso com muita normalidade. Então, os pais começaram a explicar o que significava
realmente o amor humano, quais são as suas características, o que cada um deve
buscar em um relacionamento e o que deve oferecer.
Esse testemunho nos fez começar a checar também os nossos filhos, mesmo os mais novos, algumas outras questões além do homossexualismo, como o
papel do homem e da mulher na família, a indissolubilidade do matrimônio, como
devemos lidar com os nossos bens e com o dinheiro, qual a importância da fé e
da prática da religião em nossas vidas, enfim, tudo aquilo que muitas vezes nos
preocupamos em ensinar para as outras famílias em nossas diversas formas de
apostolado e que não estávamos nos preocupando muito em verificar dentro de
nossa própria casa.
Claro que não foi tudo
de uma vez e também usamos numa linguagem apropriada para a idade deles e esse
trabalho está apenas começando! Então nosso alerta aqui fica para todos: saibam
o que eles pensam e o que eles fazem. Não se assustem com as respostas, se
preparem para contestá-las se for necessário, COM MUITO FUNDAMENTO, não adianta
falar que é assim porque a Igreja manda. Hoje temos a nossa disposição uma
enormidade de material que explica as razões da fé e dos ideais que
professamos, e também devemos procurar o apoio de outras famílias que pensam como nós, para nos apoiarmos e trocarmos experiências.
Uma última questão:
sabemos que já erramos muito como pais e ainda erraremos mais. Consagramos
nossos filhos a nossa Mãe e Rainha e confiamos que ela fará o que não
conseguimos. Mas entre a nossa miséria e o milagre da graça da educação pelas
mãos de Maria, podemos fazer muito. Não devemos nos conformar com o que diz o
mundo, principalmente no tocante a sexualidade, que a castidade é uma utopia, que
usar contraceptivos é normal, mesmo se já forem casados. Não é. Se estão vivendo essa dimensão de sua vida de forma
equivocada, CABE A NÓS PAIS mostrar a eles toda a beleza da doutrina da Igreja
a esse respeito. E que não é apenas uma questão relacionada a religião, mas ao
BEM ESTAR FÍSICO E EMOCIONAL deles. Não tenham medo de mostrar a verdade. Se
estiverem inseguros, busquem mais conhecimento, mais argumentos. A felicidade
deles e, mais ainda, a salvação de suas almas, depende disso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário