Em nossa cultura, o
entendimento correto da maternidade e da paternidade está mudando
dramaticamente para pior. A forte influência do feminismo fez com que os
homens, principalmente no papel de pais, fossem retratados como pessoas com
boas intenções, mas que nunca fazem as coisas certas, com por exemplo no
seriado dos Simpsons. Eles são
retratados como incompetentes e que as mulheres estariam muito melhores sem
eles.
E ao mesmo tempo, a
vitalidade da maternidade foi diminuída. O foco da mulher mudou radicalmente do
“servir” para o “ser servida”. A mídia retrata a mulher como uma espécie de
diva que não tem nenhuma obrigação com os outros, apenas consigo mesma e que
deve a qualquer custo buscar a sua felicidade.
Essa visão equivocada
precisa ser contraposta dentro das nossas famílias. Precisamos mostrar aos
nossos filhos e também à sociedade qual é o papel desejado por Deus para o
homem e para a mulher e que ambos são diferentes, mas devem se complementar.
Existe uma unidade entre os dois e os filhos precisam tanto da maternidade como
da paternidade para desenvolverem sadiamente sua personalidade. As mães
precisam da autoridade dos pais para apoiá-las; os pais precisam da intuição da
mãe para equilibrar sua autoridade.
As crianças precisam
ver que o pai enxerga uma situação de maneira diferente da mãe, mas os dois
trabalham juntos para resolver qualquer questão dentro da família. Para
constatarem isso na prática, é importante que os meninos façam atividades com
suas mães e as meninas com seus pais. Mostrar em uma conversa como o homem
reage diferente de uma mulher pode ser muito útil também, lembrando que tanto o
ponto de vista masculino como o feminino são válidos. É importante não menosprezar
as características do outro sexo.
Como educadores, os
pais guiam seus filhos para aprender a usar tanto o intelecto como a intuição.
A mente do homem que pensa, planeja e constrói, necessita do coração da mulher
que percebe, responde e acolhe. É claro que isso não é uma regra absoluta, pois
existem homens muito intuitivos e mulheres que planejam muito bem. É a mistura
dos dois e a forma que complementam um ao outro que mais importa. Quando
trabalhamos nossa complementariedade nossos filhos colhem benefícios
imensuráveis.
Precisamos também
demonstrar na frente de nossos filhos como nos amamos. Eles estão imersos numa
cultura altamente sexualizada, então precisam ter exemplos sadios dentro de
casa de como demonstrar carinho e afeto de uma maneira casta e pura. É
vitalmente importante que nossos filhos nos vejam abraçando, de mãos dadas,
dando um ao outro beijinhos inocentes, sentando lado a lado e curtindo
realmente a presença um do outro. Isso mostra a eles que homem e mulher podem
estar em um relacionamento amoroso sem necessidade de carícias sexuais, que é o
que geralmente veem por aí.
Além disso, ver os pais
sendo carinhosos um com o outro faz com que se sintam amados e seguros. Quando
as crianças sentem que seus pais realmente se preocupam um com o outro, eles se
tornam mais seguros de si e são mais capazes de formar amizades sólidas e
relacionamentos amorosos saudáveis no decorrer de suas vidas.
Para
reflexão:
1. Como vocês, como família,
podem promover respeito pela paternidade e maternidade?
2. Como casal, vocês se
complementam um ao outro?
3. Vocês demonstram uma
afeição casta na frente de seus filhos e com os seus filhos? Como podem
melhorar isso?
4. Como vocês podem
aumentar o espírito do trabalho em equipe em seu casamento?
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