A revolução feminista
do início do século XX tinha um nobre objetivo: que a mulher não fosse mais
vista como um ser inferior ao homem, tendo os mesmos direitos. Muitas mulheres
deram sua vida por esta causa e comemoramos o Dia Internacional da Mulher no
dia 08 de março, lembrando as 130 tecelãs que morreram queimadas na fábrica em
Nova Iorque, onde fizeram suas reivindicações.
Porém, no decorrer dos anos esse
feminismo deixou as origens de uma luta por direitos iguais para se tornar um
movimento que ataca a raiz do próprio ser feminino, querendo tornar as mulheres
uma triste cópia do homem, que quer ser tratada como
o homem, assume as funções masculinas, quer ser totalmente independente e
“dona” de seu corpo, fazendo dele mero objeto de prazer e de sedução.
O resultado desta
reviravolta no ser feminino é uma sociedade decadente, onde as mulheres e mães
verdadeiras são cada vez mais raras; os filhos perdem o referencial e a
identidade e os homens estão cada vez mais perdidos, buscando muitas vezes
dentro de si mesmos este lado feminino que está faltando na sociedade, tornando-se
mais “afeminados” e mais infelizes.
As mulheres ganharam o
direito de votar, de dirigir, de ter um emprego. Mas perdemos muito. Perdemos o
direito de sermos sustentadas por nossos maridos. Perdemos o direito de sair
para jantar com o namorado e não precisar dividir a conta. Perdemos o direito
de ter a porta do carro aberta pelo homem para podermos entrar. Perdemos o
direito do homem se levantar para ceder seu lugar no metrô. Perdemos o direito
de sermos cuidadas e respeitadas como algo precioso que precisa de muito
carinho e atenção. Mas agora, o que fazer?
As nossas jovens precisam
saber que para se realizarem como mulheres não precisam de um bom emprego.
Serão verdadeiramente realizadas e felizes cuidando da casa e dos filhos! Claro
que devem estudar e se capacitar, afinal, o maior tesouro que possuímos são os
filhos e eles merecem ter uma mãe capacitada para educa-los. A profissão
deveria ser uma escolha e não uma imposição das sociedade. E deveria ser
escolhida pensando, em primeiro lugar, não no dinheiro, mas na flexibilidade para
poder exercer de maneira digna, o papel de esposa e mãe.
Elas precisam saber que
quanto mais expõem seus corpos, mais se tornam objetos, coisas para serem
usadas e não pessoas para serem amadas. A modéstia protege a mulher, não porque
os homens são “animais” e não conseguem “resistir” a um par de pernas a mostra,
mas porque somos psicologicamente conectados de maneira diferente. A mulher
mostra o corpo porque quer ser desejada e amada como pessoa, porém o homem
quando vê o corpo, deseja apenas o corpo. Para um homem amar uma mulher
por inteiro (corpo e alma), precisa ver além do corpo. E facilitamos muito esse
trabalho para os nossos queridos homens se conseguirmos esconder mais do que
mostrar.
O Papa Paulo VI sustenta
que, para a realização do plano divino sobre a humanidade, é necessária a “complementaridade efetiva” de ambos os
sexos: “Os problemas são delicados; falar
de igualdade de direitos não resolve os problemas, que são muito mais
profundos. É necessário tender a uma complementaridade efetiva, para que os
homens e as mulheres contribuam com suas riquezas e seu dinamismo específicos
para a construção não de um mundo nivelado e uniforme, porém harmonioso e
unificado, segundo o desígnio do Criador.”
Portanto é urgente que a
mulher assuma realmente sua responsabilidade em ser feminina, em ser mãe, pois
segundo as palavras de São Bernardo “o
homem não será remido sem a mulher”. Somente se a mulher se conscientizar
de sua função primordial na sociedade atual, ela poderá contribuir imensamente
para que o mundo seja mais justo e mais fraterno.
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