O homem,
desde o início da humanidade, exerceu o papel de chefe, de líder, sendo o “Rei
da Criação”. Sempre foi o responsável pelo sustento de sua família, mandando nos
negócios, na vida pública. Foi acostumado a ser servido, pois era o provedor de
todos, assim, o melhor deveria sempre ser dele. Os filhos homens eram
escancaradamente preferidos às filhas mulheres. Ser homem era uma verdadeira
honra, um status superior.
Na Criação
do mundo, Deus deu ao homem o encargo de ser o responsável pelo Jardim do Éden,
devendo cultivá-lo e protegê-lo.[1]Após
o pecado original, a consequência direta para o homem foi de precisar trabalhar
muito para conseguir o seu sustento.
Todavia,
este papel de provedor, do responsável por obter o próprio sustento e de sua
família, foi muitas vezes usurpado pelo homem, formando verdadeiros tiranos,
que utilizavam deste poder que lhe foi concedido por Deus, para subjugarem a
outros, em especial às mulheres.
Com o passar
dos séculos, a mulher aos poucos tomou consciência de sua dignidade como ser
humano e no início do século XX houve uma grande revolução no modo de pensar e
agir feminino, sendo exigida à força a igualdade de direitos entre o homem e a
mulher.
Esta
revolução feminista, onde as mulheres assumiram cada vez mais os papeis e os
cargos dos homens, aliada a uma crise na paternidade, uma verdadeira ausência
de pais, resultaram num conflito de identidade masculina: o homem hoje não sabe
quem é, qual a sua missão e seu papel na sociedade.
Apesar de
ter uma origem boa, pois procurava a justiça no tratamento entre homens e
mulheres, a revolução feminista pecou no sentido de caracterizar o homem, o ser
masculino, como uma verdadeira “peste” que precisava ser combatida. A
consequência desta mentalidade hoje é que os homens tem receio de serem
verdadeiros homens, ou seja, de assumirem seu papel de chefe e provedor,
procurando ser cada vez mais “afeminados”, mais delicados, tentando agir da
mesma forma que agem as mulheres ou então permanecendo eternas crianças,
recusando a amadurecer e assumir seu papel na sociedade, sendo cada vez mais
egoístas, pensando apenas em si mesmos e em realizar todas as suas vontades.
Deus fez o
homem e a mulher para se complementarem, pois ambos juntos formam a imagem e
semelhança da Santíssima Trindade. Para que efetivamente possam se
complementar, é necessário que cada um assuma realmente o seu papel, a sua
função para o qual foi criado.
Assim, o
desafio do homem hoje é recuperar a sua verdadeira imagem e não ter receio de
agir conforme o seu ser masculino, devendo demonstrar que é capaz de liderar
sem massacrar, que sabe prover e cuidar.
Flávia, gostei demais da sua matéria, concordo plenamente com tudo que vc escreveu. A sua maneira de escrever é bem sucinta e muito clara. Meus parabéns e um grande abraços
ResponderExcluirMuito obrigada Nanci. Espero que continue acompanhando o blog. Amanhã tem a parte 2 do Ser do Homem. E pode divulgar também! Abraços.
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