Hoje compartilho o testemunho da Dra. Elizabeth Cox, médica ginecologista americana, que decidiu adotar em sua vida e em seu consultório o Planejamento Natural Familiar, abolindo de vez os contraceptivos. A história original pode ser vista no link http://fiatwomenshealth.com/2015/05/obgyn-doctor-embraces-natural-family-planning-says-no-to-contraception/#comment-64
A Dra.
Elizabeth Cox encontrou uma nova mensagem de amor em sua vocação como médica
que provê a saúde das mulheres.
“O que me inspira todos os dias é quando encontro
as mulheres e posso ensinar a elas a beleza sobre quem elas são", diz ela sobre seu papel como
ginecologista e instrutora do PNF.
Elizabeth
mora em Wichita, Kansas, EUA e pratica a ginecologia desde 2007. Ela
recentemente completou sua educação como médica consultora no Creighton Model
Fertility Care System e NaPro Technology (Natural Procreative Technology).
Até o ano
passado, Elizabeth tinha o que ela chama de "mentalidade
contraceptiva". Somente quando ela experimentou os efeitos maléficos desta
mentalidade em sua própria vida e nas vidas de suas pacientes é que ela começou
a questionar e finalmente entender o que a Igreja Católica ensina. Esta busca
da verdade a levou a uma conversão bela e inspiradora que refletiu em grandes
mudanças em sua vocação como provedora da saúde da mulher.
“Nós
todos recebemos sinais,” diz Elizabeth. “Até
escolhermos pegar uma estrada diferente, ou sermos abertos a isso, nós
perderemos todos eles." (…)
Depois da
faculdade de medicina, ela conheceu seu marido Michael. Os efeitos de sua
atitude feminista teve impacto em seu casamento. Elizabeth admite que tinha uma
mentalidade em seu subconsciente de pensar em termos de "eu" ao invés
de "nós". Isto causou stress em seu relacionamento e a compeliu
buscar por mudanças.
Ao mesmo
tempo, (…) ela via as várias instâncias da dor que as mulheres experimentam por
causa, do que agora ela sabe, o mal causado pela mentalidade contraceptiva em
seus relacionamentos. "Eu podia sentir a dor e a confusão que as mulheres
tinham", ela explica.
Pacientes
que eram casadas, pedindo exames para chegar DST (doenças sexualmente
transmissíveis), ou pacientes i contavam que estavam se divorciando. Algumas compartilhavam
que haviam perdido o desejo por seu esposos. "Eu comecei a me questionar se realmente estava ajudando estas
mulheres."
Elizabeth sabia que Deus era a resposta. Ela mergulhou em informações obre o matrimônio,
amor e intimidade. (...) Quanto mais ela lia, a comunicação em seu próprio
matrimônio começou a melhorar. "Nós
estávamos aprendendo a ver a integridade (e dignidade) um do outro",
ela diz.
Isso
acabou refletindo em seu trabalho. Ela começou a falar mais para suas pacientes
sobre amor, fé e perdão em seus próprios relacionamentos e casamentos. Neste
ponto, ela começou a "ver os sinais", mas ela ainda iria descobrir o
efeito de bola de neve da mentalidade contraceptiva nas mulheres, matrimônios, famílias
e sociedade.
Depois de
meses de pesquisa contínua, uma catálise aconteceu quando ela viu um vídeo de
um padre explicando o Capítulo 5 da Carta aos Efésios. Ele foi capaz de
esclarecer e colocar em palavras o porquê o matrimônio é um sacramento e o que
é o amor sacramental.
Ouvi-lo
explicar como o amor do marido pela esposa deve ser igual ao amor de Cristo
pela Igreja a comoveu profundamente. Juntamente com as leituras de autores como
Jason Everett, Christopher West, e Janet
Smith, a mente de Elizabeth vagarosamente se abriu para a verdade. (...)
Elizabeth chegou num o momento decisivo e ela precisava compartilhar o
que havia aprendido e o que estava pensando com seu marido. Uma noite, ela se
abriu e contou tudo para ele.
A verdade
é que ela não tinha certeza se poderia continuar sendo ginecologista. Michael
estava surpreso e sugeriu que eles mudassem para algum lugar onde as pessoas a entenderiam
e ela pudesse praticar a ginecologia sem prescrever contraceptivos. Elizabeth
estava com medo de perder tudo, inclusive perder tudo o que eles conseguiram.
Ela sabia que não queria deixar Wichita. (...)
Depois de
muita pesquisa, ela encontrou o Instituto Papa Paulo VI em Nebraska. (...) Ela
decidiu participar da conferência Love and Life em novembro (2014) e seu coração
se converteu completamente. Ela foi capaz de colocar a dor e sofrimento que ela
estava vendo em suas pacientes em
palavras. A Encíclica Humanae Vitae do Papa Paulo VI explicava perfeitamente o que
ela estava testemunhando. "Tudo o
que estava sentindo e vendo e tentando entender - eu finalmente aprendi o que
era e como explicar." (...)
Depois de
ouvir os padres e teólogos Elizabeth entendeu os ensinamentos de João Paulo II
sobre a Teologia do Corpo e saiu da conferência com a certeza de que ela jamais
prescreveria contraceptivos novamente.
A
conferência teve um grande impacto na missão de Elizabeth como ginecologista. Ela
começou a promover a dignidade da mulher enquanto as encorajava a se ver como
corpo e alma. (...)
Elizabeth começou a contar a suas
pacientes que ela não mais prescreveria anticoncepcionais. "Plantei muitas
sementes, mudei muitos corações em conversas de 10 minutos. Algumas mulheres choravam. Outras não estavam prontas para a mensagem. Mas
todos os dias alguém estava." (…)
Elizabeth geralmente fala para as
pessoas que ela "entrou nesse mundo
que ela nem sabia que existia". E ele é tão belo.
Por causa de muitas coisas que
estavam acontecendo no consultório, ela foi capaz de fazer essas mudanças sem
muita oposição de seus colegas. Entretanto, alguns dias depois que voltou de
seu segundo treinamento, os sócios pediram uma reunião para discutir sobre o
Planejamento Natural Familiar e a Tecnologia NaPro.
Nessa reunião, Elizabeth apresentou
o que ela havia aprendido para os outros médicos. Ela tentou alcançá-los
intelectualmente, mas ela percebeu que eles não estavam abertos para o que ela
tinha a dizer.
Infelizmente, poucos dias depois
dessa reunião (…) eles votaram por sua saída da clínica. Agora, para continuar a praticar a ginecologia em Wichita, ela precisará
pagar uma taxa muito alta.
Atualmente, Elizabeth e sua família esperam poder continuar em Wichita,
mas estão abertos para ir onde Deus os chamar. Sua missão é "verdadeiramente
entender o que significa amar o seu vizinho e a si mesmo." Ela diz que
é capaz de fazer o que está fazendo porque ela viu a destruição que a mentalidade
contraceptiva causou não apenas em sua vida mas como ela destrói a fundação do
amor de Deus nos vínculos de todos os matrimônios e relacionamentos.
Ela admite que se alguém tivesse
dito isso para ela no passado, ela r teria ouvido. Ela literalmente precisou
ver em sua própria vida e na vida de suas pacientes. (...)
“Eu não sou teóloga, filósofa, cientista social ou orador motivacional. Mas
depois de prover cuidados com a saúde da
mulher por anos, eu acho que tenho algo a dizer."Ela explica que algumas mulheres
não querem ouvir sua mensagem, outras irão, e para algumas, pode ser a mensagem
que elas não sabiam que estavam esperando por ouvir. (...)
imagem usada com autorização da Dra. Elizabeth Cox. Todos os direitos reservados.
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