sexta-feira, 27 de julho de 2018

A MISSÃO DO HOMOSSEXUAL DENTRO DA IGREJA


Ao contrário do que muita gente pensa, a Igreja Católica é uma das poucas, senão a única, instituição que realmente AMA os homossexuais e respeita sua dignidade como pessoa humana. Assim, este post tem como finalidade explicar o que realmente a Igreja fala sobre o homossexualismo e qual é a missão do homossexual como parte do Corpo Místico de Cristo.

Ninguém sabe ao certo a razão da existência de pessoas com tendência homossexual, mas a Igreja ensina que todo ser humano é desejado e infinitamente amado por Deus, tendo sido criado para cumprir uma missão nesse mundo, para um dia gozar da felicidade eterna junto a seu Criador. 

Para sermos felizes tanto nessa vida como na eternidade, precisamos tentar descobrir essa missão, esse plano de amor e buscar colocá-lo em prática. Uma das formas para conseguir isso é olhar para a nossa natureza, o nosso temperamento, aquilo que nos motiva, que nos empolga. Deus nos criou com algumas características e alguns dons para nos capacitar para cumprir essa missão. Precisamos desenvolve-los e também cuidar de lapidar aquelas imperfeições, lutar contra os nossos defeitos, aquilo que nos impede de cumprir essa missão.

Eu acredito que os homossexuais tem uma linda e grande missão para o nosso mundo de hoje. Nossa sociedade está centrada apenas na busca do prazer pessoal, na realização individual, sem preocupação com o bem estar do outro. Se é bom para mim, eu devo fazer, não importando se vai machucar quem está do meu lado. E toda propaganda e estímulo de consumo trata os seres humanos como simples animais que não conseguem controlar os seus desejos e precisam satisfaze-los, senão serão infelizes.

Isso é um grande desrespeito à dignidade humana. Claro que temos desejos e muitos deles são justos e podem ser satisfeitos, mas o “bem” deve sempre prevalecer sobre o “bom”. É nossa inteligência que precisa distinguir o que nos fará bem, para então dominar a vontade e os instintos que muitas vezes querem apenas o que é bom, o que nos dá prazer.

A Igreja sempre mostrou o mal que uma relação homossexual pode trazer para a pessoa, seja para a saúde física (pois os órgãos sexuais não foram feitos para serem usados da forma que são numa relação entre pessoas do mesmo sexo) como para a saúde emocional. Basta ver as pesquisas sobre os índices de depressão e suicídio, inclusive entre aqueles que fizeram a cirurgia para a mudança de sexo, para ver que não é simplesmente seguindo o seu instinto que a pessoa será feliz.

Assim, o que a Igreja ensina e pede aos homossexuais é que se abstenham da prática da relação sexual, porque mesmo que possa ser prazeroso, não faz bem para a pessoa. Em nenhum momento ela condena a pessoa homossexual ou fala que ela precisa deixar de ser homossexual, mesmo porque isso vai muito além da vontade.

Aliás, o pedido para viver a castidade não se limita aos homossexuais. A Igreja pede isso a todos os fiéis que não são casados, pois a relação sexual é extremamente sublime e sagrada, já que é através da relação sexual que Deus cria novas almas imortais! Então ela deve ser feita apenas entre um homem e uma mulher unidos pelo sacramento do matrimônio que possam acolher e educar essa nova vida.

O autor do livro “A homossexualidade e a verdade”, Philippe Ariño, jovem homossexual francês, em uma entrevista dada ao Grupo ACI, afirma que a Igreja, mais do que nunca, precisa dos homossexuais que vivem a castidade, para defende-la no mundo de hoje: “O que nos importa é que nos acolham não só porque devem nos acolher, mas também porque somos os melhores escudos atuais da Igreja. (...) Quero dizer, a Igreja agora é atacada através da homossexualidade, usando as pessoas homossexuais. Então, se a ponta da lança do anticlericalismo é a homossexualidade, vocês precisam de nós, homossexuais continentes”.

Além disso, destaca, “somos guardiães idôneos dos sacramentos. Pois se permitirem os sacramentos católicos às pessoas homossexuais que praticam a sua homossexualidade, já não se reconhece o sacramento do matrimônio, da confissão, da Eucaristia e inclusive o sacerdócio”. “Ou seja, as pessoas homossexuais, ainda que pareça mentira, porque somos fracos, somos os melhores defensores dos sacerdotes e da Igreja”[1]

Então, fica o apelo para os homossexuais católicos assumirem essa missão dentro e fora da Igreja, vivendo sua vida como
dom para o próximo, haurindo forças dos sacramentos e oferecendo essa renúncia tão difícil do prazer carnal para a conversão dos pecadores e a salvação das almas imortais.


 photo credit: Laruse Junior <a href="http://www.flickr.com/photos/58463615@N04/37326217474">Saint Peter Basilica</a> via <a href="http://photopin.com">photopin</a> <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.0/">(license)</a>

Um comentário:

  1. Muito importante esta explicação. A maioria das pessoas não sabem disso, inclusive eu.

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