Grande
parte dos casais que utilizam métodos contraceptivos não tem consciência do mal
que estão fazendo ao seu relacionamento, por isso não podem ser recriminados.
Porém, o fato de não saberem, não os isenta das consequências dos seus atos, da
mesma forma que se a pessoa toma um copo de veneno sem saber que é veneno,
acaba se intoxicando do mesmo jeito.
Em
vista disso que é URGENTE
proclamar a boa nova da sexualidade segundo a concepção católica, pois é a
única maneira de redenção do relacionamento e um caminho de verdadeira e
completa felicidade para o casal.
Pode-se
afirmar que existe uma conexão entre o divórcio e o uso dos anticoncepcionais,
pois, quando um casal pratica a contracepção está sendo infiel a uma das
promessas feitas diante do altar, qual seja, a promessa de estarem abertos a
receber os filhos que Deus quiser enviar e toda infidelidade tem como
consequência a separação.
"Durante o relacionamento
conjugal, "um momento assim rico de significado (...) especialmente
importante é aquele em que a 'linguagem do corpo' é relida de acordo com a
verdade" (11.07.1984). Somos livres frente à opção de fazer sexo ou não.
Mas se optamos por unir-nos sexualmente, não somos livres para mudar-lhe o
sentido. A linguagem do corpo tem 'significados bem claros', e todos eles estão
'programados' - explica o Papa - no consentimento conjugal e nas promessas. Um
exemplo é com relação à pergunta: 'Estais dispostos a aceitar com
responsabilidade e amor os filhos que Deus pode lhes dar?' (...) tanto o homem
como a mulher, em separado, responde: 'sim'" (19.01.1983). Se os esposos
dizem "sim" diante do altar, mas depois esterilizam sua união, estão
mentindo com seus corpos. Estão sendo infiéis às promessas do casamento. Tal
desonestidade, bem no coração da aliança matrimonial, só pode ter efeito
deletério."[1]
A
aceitação de receber os filhos que Deus pode dar ao casal efetivamente
significa que toda e cada uma das relações sexuais precisam incluir a aceitação
de filhos sob pena de estar violando esta promessa feita no altar. Isto ocorre
da mesma forma que toda e cada uma
das relações sexuais devem ser feitas exclusivamente com o seu cônjuge, também
sob pena de estar violando a promessa da fidelidade feita no altar. Da mesma forma, a relação sexual deve ser aceita em sua totalidade,
porque é a expressão deste comprometimento matrimonial. Não há como evitar o fato
de que um ato sexual intencionalmente
esterilizado muda o "eu aceito" das promessas matrimoniais para
um "eu não aceito".
[1] WEST, Christopher Teologia do Corpo para Principiantes - Uma
introdução básica à revolução Sexual de João Paulo II. Ed. Myriam.
Porto Alegre. 2008 pg.
115
[2] WEST, Christopher. Good News About
Sex & Marriage - Answers to your honest questions about Catholic
Teaching", Ed. Servant Books, tradução livre da autora.
CRÉDITO DA FOTO: PHOTOPIN.COM
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