Um
amor verdadeiro é um amor criador, é um amor que dá vida.
Os filhos representam a unidade milagrosa entre o marido e a esposa como nada
mais pode representar. É realmente o fruto do amor dos dois.
O Catecismo nos explica: "A fecundidade é um
dom, uma finalidade do matrimônio, porque
o amor conjugal tende naturalmente a ser fecundo. O filho não vem de fora
juntar-se ao amor mútuo dos esposos; surge no próprio coração deste dom mútuo,
do qual é fruto e complemento. Por isso, a Igreja, que 'toma partido pela vida',
ensina que 'todo o ato matrimonial deve, por si estar aberto à
transmissão da vida'. 'Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério,
funda-se sobre o nexo indissolúvel estabelecido por Deus e que o homem não pode
quebrar por sua iniciativa, entre os dois significados inerentes ao ato
conjugal: união e procriação'". (CIC
2366)
A fecundidade do amor
conjugal é testemunhada e refletida no prazer sexual. O orgasmo externaliza a
doação mútua e manifesta a exclusividade da pertença conjugal.
No momento do ápice
sexual o ser de cada um está inteiramente voltado um para o outro e o marido e
a mulher se pertencem por inteiro. Todo pensamento se apaga da mente. Todas as
sensações físicas se concentram nesta doação exclusiva: circulação sanguínea,
respiração, pressão, músculos, pele... todo corpo é doação completa ao outro.
Somente o casal pode experimentar esse momento. Naquele instante um é inteira e
exclusivamente do outro. O prazer é íntimo e exclusivo, por isso é unitivo e
fecundo. A ternura que envolve o casal e a própria intimidade que experimentam
é fonte de prazer e santa alegria.
"Assim a sua união
(dos noivos), em vez de os fechar em si mesmos, abre-os a uma nova vida, a uma
nova pessoa. Como pais, serão capazes de dar a vida a um ser semelhante a eles,
não apenas «osso dos seus ossos e carne da sua carne» (cf. Gn 2, 23), mas imagem e semelhança
de Deus, isto é, pessoa." (Carta às
Famílias, No. 08)
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