sexta-feira, 19 de setembro de 2014

MATRIMÔNIO - JORNADA PARA O CÉU COM UM COMPANHEIRO

O que é o matrimônio? Para que se casar? É realmente necessário assumir este compromisso? Por que dizem que é para a vida toda? Estas são algumas perguntas que os jovens namorados e noivos deveriam fazer antes de optarem por contrair matrimônio, sendo que respostas equivocadas ou irrefletidas sobre estas perguntas são uma das grandes ameaças à família de hoje.
A palavra vocação vem do latim “vocare” que significa chamado. Como visto, todos foram chamados para cumprir uma missão que Deus previu para cada um desde toda a eternidade e através dela, voltar à casa do Pai, ao Céu.
A vocação para o matrimônio é a jornada para Deus com um companheiro. Assim, ao se sentirem chamados para o matrimônio é preciso ter a consciência de que, a partir do “sim” no altar, trilharão seu caminho rumo ao Céu juntos. Cada um com seu Ideal Pessoal, com sua originalidade, mas só chegarão ao destino final, através de seu cônjuge.
Sua missão passa a ser, não apenas chegar ao Céu realizando seu Ideal Pessoal (o projeto de Deus para a sua vida), mas conduzir seu cônjuge ao Céu, facilitar seu caminho, ajudá-lo a cumprir a sua missão.
A vocação para o matrimônio compreende a disponibilidade em doar-se para a outra pessoa com o firme propósito de erradicar todo o egoísmo e egocentrismo individualista, buscando sempre a promoção da dignidade do outro, sua felicidade e realização, através da compreensão, da tolerância, do perdão, do serviço generoso, da disponibilidade desinteressada e da solidariedade profunda. 
Essa vocação para o matrimônio, porém, não é para todos. Jesus mesmo já nos disse: “Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.[1]
Portanto, cada pessoa deve refletir muito bem se realmente foi chamada a contrair matrimônio, para mais tarde não causar a infelicidade própria e a do cônjuge, além dos filhos que porventura forem concebidos de um relacionamento que não deveria existir.
“O casamento não é uma aventura nem um ‘tiro no escuro’ como dizem alguns; é sim um projeto sério de vida a dois, onde cada um está comprometido em fazer o outro crescer, isto é, ser melhor a cada dia. Se a esposa não se torna melhor por causa da presença do marido a seu lado, e vice-versa, então o casamento deles está sem sentido(...)”[2]




[1]Cf  Mt 19,12
[2] Sereis uma só carne, pg. 10, 11ª edição, Prof. Felipe Aquino, Editora Cléofas, 2003

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